quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Metadados, um museu de grandes novidades

Estou querendo escrever sobre Haverting, OAI e SUSHI (não gosto de peixe cru não!). Entretanto, num dá nem para começar a falar sobre nada disso sem antes falar de metadados, o Professor Fernando Modesto tem um texto muito legal sobre metadado. Entre outras coisas o Professor Modesto diz que metadados são dados sobre dados, fala também da complexidade da busca de informação e dá uma ênfase especial a metadados sobre html.
O que realmente quero discutir é essa idéia de dados sobre dados, eu acho que a expressão “dados sobre dados” soa bonito, mas explica muito pouca coisa! O que será que isso quer dizer? É uma idéia nova?
“Dados sobre dados” nada mais é do que um jeito bonito de dizer que este é um dado que só faz menção outro dado, ou seja, sozinho ele não serve para nada, é só uma entrada para outro dado, veja bem, é uma entrada, se fossemos fazer uma analogia a bibliotecas mais antigas seria algo equivalente às diversas fichas de entrada por assunto, título e autor (tá bom, não só as bibliotecas antigas, algumas novas também), com o que acabamos de dizer, é uma idéia que não tem nada de novo, só agora está em suporte novo, hightech, pois é como eu disse no título parafraseando o cazuza, metadados, um museu de grandes novidades.

Z39.50, quem já viu funcionar?

Meu primeiro contato com o protocolo Z39.50 foi através do livro “Avaliação De software para Bibliotecas e Arquivos”, foi uma apresentação nua e crua, achei, bosta, mais uma sigla para por na sopa de letrinha das muitas sigla que enchem meu saco todos os dias. Mas quando vi o lance funcionando, pirei, você busca catalogações prontas trás para sua base de dados, edita se quiser, normalmente, você terá de mudar a classificação e só. Então, é isso, Z39.50 é legal pra caramba! E vc, já teve essa experiência?